12 julho 2018

TEIXEIRA - GENEALOGIA


TEIXEIRA - GENEALOGIA:
(Pesquisa revisada em Fevereiro de 2024).


Foto acima pertence ao Castello ATHADARA


T E I X E I R A:







Nosso sobrenome Teixeira é de origem geográfica. Topônimo de Portugal. Do latim Taxaria, de taxuateixo. Lugar onde há a árvore ou o arbusto Teixo (Taxus baccata) da família taxáceas cresce espontânea na Europa, América do Norte, Mediterrâneo, Japão, Coréia e Manchúria, onde é muito cultivada como planta ornamental (veja as fotos ao lado). 

Somente o Fruto (avermelhado) desta árvore não é venenosa (tóxica). Esta árvore pode durar até 5.000 anos, mas está entrando em extinção, segundo estudos realizados até 2013.

             Há duas cidades aqui no Brasil ligadas diretamente ao nosso sobrenome: Teixeira (PB) e Teixeiras (MG); também um bairro de nome Teixeiras em Juiz de Fora (MG) onde estive em Fevereiro de 2008.


              Descende esta família de Favila (†739) rei de Astúrias. Procede de D. Egas Fafez, filho do rico e honrado D. Fafez Luz, que foi para Portugal ser alferes-mor do conde D. Henrique de Borgonha (pai do 1º rei de Portugal). D. Fafez Luz casou-se com Froilhe Viegas (senhora da Quinta de Sequeiros e filha de D. Egas Pais de Penagate - proprietário de muitas terras no Concelho de Prado, Regalados, entre Homem e Cávado, e das Quintas de Crasto, Vasconcelos, Dornelas e Sequeiros; foi fundador do Mosteiro de Rendufe). D. Egas Pais de Penagate casou-se com Sancha Mendes e além de Froilhe Viegas (acima citada) tiveram pelo menos (???) outros dois filhos (homens): um o D. Godinho Fafez de quem descendem os Fafez, os Godins, os Godinhos e os Álteros; o outro D. Egas Fafez de Lanhoso, era rico, proprietário de várias terras; entrou em combate na Batalha de Ourique e recebeu-se com a filha (Châmoa Mendes) de D. Mem Viegas, de quem houve D. Mem Viegas, D. Gonçalo Viegas, primeiro mestre da Ordem Militar de Avis em Portugal, de quem não ficou geração; e Foilhe ou Sancha Viegas & D. Soeiro Pires Torta ou Escacha. 
De D. Mendo Viegas (também rico) & Teresa Pires (filha de D. Pedro Viegas - alcaide do Castelo de Lisboa - e de sua mulher Maria Pires) nasceu D. Hermígio Mendes Teixeira que foi homem rico de D. Sancho I, senhor de Teixeira, Gestaçô (concelho atualmente extinto e que era localidade próxima da freguesia dos Teixeira e com ele fazia fronteira) e da Quinta de Sequeiros; esteve na conquista de Sevilha e tomou o sobrenome do primeiro destes senhorios. O primeiro que usou o nosso sobrenome foi então o senhor do Concelho de Teixeira - D. Hermígio Mendes Teixeira que se casou com Maria Pais (filha do rico Novais, alcaide de Vila Nova de Cerveira & Maria Soares Velho) com quem teve vários filhos pelos quais se continuou o nosso sobrenome Teixeira.

           D. João Ribeiro Caio, bispo de Malaca, dedicou aos Teixeiras a seguinte quintilha:
             
                         Junto está de Mejão Frio
                         esta Teixeira antiga
                         gente foi de grande brio
                         e naquela forte briga
                         nunca mostrou o fio.

Obs: O Mejão Frio do poema acima, é o atual (em 2012) concelho de Mesão Frio.
              
              Manuel de Sousa da Silva [genealogista minhoto] também deixou lembranças desta linhagem ilustre dos Teixeiras nos versos:

                         Para a honra de Teixeira
                         os de Lanhoso vieram
                         ahi seus filhos viveram
                         Que o nome da primavera
                         Deixaram, este tiveram.

          Registra-se e destaca-se a família Teixeira no Brasil em:
          São Paulo: a família de Francisco Teixeira Cid, almotacé (1583), inventariado em 1605, teve descendentes do seu casamento (+/-1582) com Inês Camacho. 
ARMAS: nossa família Teixeira traz um brasão de cor azul, com cruz de ouro potentéia e vazia; Timbre: um unicórnio de prata, armado de ouro, saindo. Há um escudo em campo azul, uma cruz vazada cujas hastes são rematadas por figura quadrilonga, de ouro. Timbre: uma aspa (de cor desconhecida), perfilada de ouro.
         Charles et Pierre Vaudaux, frères, sans doute fils du précédent, de la paroisse de St-Jean-d'Aulx, furent reçus bourgeois de La Tour-de-Peilz en 1641.Também há descendentes dos Maia em Friburgo –RJ, como p. ex. nosso primo Marcos Luiz Bezerra {médico} (foto ao lado), gosta de música, é excelente violinista; sua mãe – Euthália Maia (depois de casada com Waldir Moraes Bezerra passou a assinar Euthália Maia Bezerra) é descendente Maia, parente de minha bisavó Maria Emília Forny Maia. Dr. Marcos Bezerra me honrou com sua música em seu belíssimo violino no dia 10/7/2004, tocando em meu casamento o repertório: “Cavalleria Rusticana” – Intermezzo – Pietro Mascagni; “Con te partiro” – Lucio Quarantotto e Francesco Sartori; “Marcha Nupcial” – Mendelson; “Largo” – G. F. Handel; “Ave Maria” – Carlos Gounod; “Ave Maria” – Waldemar Martignoni Teixeira e “Magnificat”. Marcos Luiz Bezerra tem uma filha – Gláucia Bezerra [e-mail: gderze@ig.com.br ] – é professora do Estado RJ e trabalhou comigo no C. E. Canadá.ARMAS: a família Gato traz por brasão - um escudo em campo de ouro, com dois gatos de azul, passantes, um sobre o outro; bordadura de vermelho, carregada de oito crescentes de prata. Timbre: um gato do escudo, com um crescente de prata na espádua.

Também morando em São Paulo na cidade de Carapicuíba, o Sr. Descartes de Souza Teixeira (*02/7/1939) casado com a Sra. Letícia, ele considerado "irmão" de meu pai (Waldemar Teixeira) - daquelas amizades antigas sinceras que infelizmente não são iguais as atuais. 
          Rio Grande do Sul: a família de Manuel de Souza Teixeira (da Ilha de São Jorge +1745 - Colônia do Sacramento) casado (+/-1735) com Vitória da Silveira Lacerda (do Faial) e tiveram filhos.
          Minas Gerais: a família do Alferes Leonardo José Teixeira (*+/-1755 em Braga -Portugal +?) (filho de João Martins & Luiza Teixeira), casou-se (+/-1780) com Maria Genoveva da Conceição (filha do capitão Antonio Ferreira Velho - patriarca da família Ferreira de Souza de Minas Gerais) e tiveram filhos. Ainda, em Minas Gerais com ramificações no Rio de Janeiro: a família do capitão Francisco José Teixeira (*1750- São Tiago da Cuxila - Comarca de Guimarães do Arcebispo de Braga em Portugal +1788) [minerador no Rio das Mortes -MG] (era filho de Belchior Gonçalves *? em São Tiago da Cuxila -Braga, e de Helena Teixeira *? em Santa Maria de Vieda). Francisco José Teixeira viveu em São João del Rei, e casou-se com Ana Josefa de Souza (*1758 -São João del Rei +23/01/1808) que era filha de André Martins Ferreira (*1730-Portugal +?) &  Maria de Souza Monteiro (*? -São João del Rei -MG). Francisco José & Ana Josefa foram pais, entre outros, do barão de Itambé; Francisco José Teixeira - patriarca do clã dos Teixeira Leite de Vassouras - RJ. Por exemplo: Cristina Teixeira Leite, filha do Barão de Vassouras – RJ, se casou em 1879 com Alfredo Maria Adriano D'Escragnolle Taunay (*22/02/1843 – RJ = mesma data que eu; e †25/01/1899 também no Rio de Janeiro); seu título: Visconde de Taunay (nome da rua onde minha esposa Rejane e eu construímos nosso “Castello Athadara” no número 218 - em homenagem as nossas mães cujo nome vem do celta = Athadara = Adair).
          Rio de Janeiro: a família Teixeira Portugal, de origem portuguesa, proprietários de fazendas de café, aqui em nossa região serrana, em Cantagalo - RJ, por onde passaram os irmãos: Comendador José Teixeira Portugal Freixo e Manuel José Teixeira Portugal, filhos de José Teixeira e de Ana Teixeira. 
O primeiro Comendador José Teixeira Portugal Freixo (*1830 em Braga, Portugal †Santa Maria Madalena - RJ), era Comendador da Ordem de Cristo; proprietário da fazenda Recreio do Rio Grande, em Santa Maria Madalena - RJ, onde foi Vereador (em 1874), Delegado de Polícia (em 1875), Agente Consular de Portugal e Coronel da Guarda Nacional. Deixou numerosa descendência de seu casamento em 1858 em Santa Maria Madalena - RJ, com a viúva Laura Maria de Jesus (*1830, Cantagalo †1865), neta de João Machado Botelho (patriarca da família Machado Botelho no Rio de Janeiro). O segundo Manuel José Teixeira Portugal (*1832, Braga, Portugal - +†?), deixou geração de seu casamento com Isabel Maria de Jesus (filha de Francisco José da Silva Barbosa e de Maria Josefa de Jesus).
Linha Indígena: o sobrenome Teixeira foi usado por índios, no Rio de Janeiro, por exemplo: a família de Maria Teixeira (*1668-RJ +?) filha de Felipa Ferreira (“índia do gentio da terra”), que teve filhos (em 1696) com Lucas Francisco.
Linha Africana: o sobrenome Teixeira foi usado por famílias de origem africana, na Colônia do Sacramento, cabe mencionar outra Maria Teixeira (“parda escrava”) filha de Antonia (“escrava negra”) de João Teixeira; Maria Teixeira teve filhos (em 1774) com José Rodrigues (*? Ouro Preto-MG  +?). No Rio Grande do Sul, registra-se a família de Manoel Teixeira (“pardo livre”) que se casou (em 1794 –Mostardas -RS) com Ana Maria.
Cristãos Novos: segundo o meu amigo Descartes de Souza Teixeira, parece que alguma das facções dos Teixeira, tenha recebido esse nome na península Ibérica, como Cristãos Novos - na realidade representando ramal Judaico Sefaradita que por lá abordaram. E para fugir às perseguições foram batizados e levaram o nome de plantas (Oliveiras, Laranjeiras, Pessegueiros, Castanheiras, Carvalhos, etc.... e os "Teixeiras").  
O sobrenome Teixeira foi usado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã (a partir de 1497), registra-se, no auto-de-fé celebrado no Domingo, na Sala Geral dos Estaus em Lisboa (em 31/01/1599) a condenação por judaísmo de Bento Teixeira, cristão novo, professor de gramática, filho de Manuel Alves, da cidade do Porto e morador em Pernambuco.
Linha Natural: em Ubá - MG, há registro de Jacob Teixeira Duarte (na época 28 anos - filho de Margarida Teixeira) que se casou (1843) com Luzia Rosa de Jesus (na época 14 anos).
Nobreza Titular: Antônio Torquato Teixeira, foi agraciado (em 25/9/1880) com o título nobiliárquico de barão do Ribeirão Vermelho.


               OU           
        
Histoire famille - Vodoz / Vaudoz / Vaudaux:
         Ancienne famille suisse probablement originaire de Savoie et bourgeoise de La Tour-de-Peilz dès 1614.
         Jean Vaudaux (Vaul d'Aulx), du Byot, venant de Saint-Saphorin, y fut reçu habitant en 1614.
Etymologie:
         Vodoz - Anciennement Vaudaux de Byot. Cette famille vaudoise doit son nom à son lieu
d'origine savoyard, le Val d'Aulph, autrefois Vau d'Aulx ou d'Aulps, qui signifie "vallée de l'alpe", de la montagne (du latin alpibus, d'origine préromane, peut-être ligure ou celtique. Le Biot est un village voisin de St-Jean-d'Aulph. Les patronymes Vaudaux et Daux (anciennement Alpibus, d'Aux) ont la même souche savoyarde et le même sens. ("Gens d'ici et d'ailleurs" par Charles Montandon in Le Matin du 18/10/1992).
Répartition des familles Vodoz en Suisse (1999):
         On estime à environ 89 foyers Vodoz installés en Suisse dont 1 dans le canton de Fribourg, 69 dans le canton de Vaud, 12 dans le canton de Genève, 1 dans le canton de Berne et 4 dans le canton du Valais.
Armoiries
Familles Vodoz, de La Tour-de-Peilz
"coupé d'or à l'aigle de sable couronnée du même, et d'azur au lion d'or adextré en chef d'une étoile du même".

Histoire famille - Fornay / Forney / Forny:
         Petter Forney, fils de feu Jean, d’Hennens, et son fils Pierre, sont reçus à Posat le 28 avril 1767 (AEF - RN 1360 folio 95).
"Jacques Fornay Suisse, âgé de 60 ans, natif d'Osemen (99140) Canton de Fribourg"
         Il entra à l'Hôtel des Invalides le 24 avril 1705.Hôtel des Invalides cote/vol n°: 15 acte original n° 15782.

       

   foto da vila Tour-de-Peilz.
         Esta pesquisa começa numa parte da árvore genealógica de George Michel Louis Forny (ì19/12/1800 em Lausanne, Vaud, porém com registro em Niwstock – Berna, Suíça   ??/??/1837 – N. Friburgo) filho de Jean David Benedict Forny & Jeanne Corbaz e sua esposa Jeanne Anne Elisabeth Vaudoz (Louise) (ì25/6/1800 em Ville de La Tour-de-Peilz, Vaud, Suíça 17/3/1862 – N. Friburgo) filha de Louise  (ì1777 26/02/1830 – N. Friburgo) & Marc ForelL ,(ì1778 28/6/1820 – Nova Friburgo), ambos (o casal George & Jeanne) emigraram em 1819 do Cantão “De Vaud”, Suíça (Francófona); embarcaram no dia 10/10/1819 no Navio “Elisabeth Marie” do Capitão Struyk com 228 passageiros a bordo, foram 59 dias de travessia; morreram 8,33% dos passageiros durante a viagem (total de 19 mortos), chegando à baía de Guanabara (Rio de Janeiro) em 06/12/1819 e aqui em Nova Friburgo em ??/12/1819. Este navio “Elisabeth Marie” fazia parte da segunda frota de navios que vieram para cá (Brasil) da Suíça no dia 10/10/1819 que são: o “Heureux Voyage” com 442 passageiros (“des Soleurois, des Schwytzois, des Lucernois et des Valaisans”), o “Elizabeth Marie” (citado acima) levando 228 colonos “Argovien et Vaudois” e o “Camillus” com 119 suíços, totalizando mais de 789 helvéticos embarcados. (Le 10 octobre, d’autres bateaux prenennent le départ: L’ “Heureux Voyage” avec 442 passagers – des Soleurois, des Schwytzois, des Lucernois et des Valaisans – L’ “Elizabeth-Marie” emportant 228 colons argoviens et vaudois, et “Camillus” avec ses 119 suisses; plus de 789 suisses sont partis).
         George Michel Louis Forny tinha 19 anos, era protestante (como também os outros 90 emigrantes de Vaud que vieram para cá), ocupou a casa n° 93 do Lote Agrícola n° 6 que lhe coube; casaram-se aqui em 30/6/1820, registrando-se com os nomes: Luiz Forny e Louise Vaudoz Forny. Nesse mesmo ano (uma semana após o casamento oficial) nasceu a primeira filha deste casal: Joaquina Forny (ì07/5/1820-N. Friburgo 27/5/1896 – Rio de Janeiro); depois Felicio (Felix ?) Forny (ì31/5/1822 ??/??/1??? – Rio de Janeiro); posteriormente Jose Marco Forny (ì01/10/1823 – N. Friburgo ??/??/1??? – Rio de Janeiro); depois tiveram outros filhos (??). Após a morte de Luiz Forny em 1837, Louise Vaudoz Forny casou-se novamente em 07/01/1838 com Mariano José Carlos de Toledo (ì1784 14/01/1864 sepultado no cem. de Vicent Jaccoud), não encontrei registros de filhos neste segundo casamento de Louise (?!).
Joaquina Forny (ì07/5/1820 27/5/1896) casou-se com Antônio José de Sousa Maia, entre outros filhos que tiveram, nasceu minha bisavó paterna - Maria Emilia Forny de Sousa Maia (ì28/5/1854 ) que se casou com meu bisavô paterno – Antônio Joaquim Teixeira (ì31/3/1848 ), ela passou a assinar Emília Forny Teixeira.
        
         Há descendentes dos Forny em Friburgo – RJ, um deles de nome Altir Xavier Forni, foi responsável pelo Parque das Furnas e Pedra do Cão Sentado, citado (e com sua foto) no Jornal “A Voz da Serra” de 28 a 30/12/2002 na página 12 (deste jornal citado).


Também há descendentes dos Maia em Friburgo –RJ, como p. ex. nosso primo Marcos Luiz Bezerra (ì24/3/1939){médico} (foto ao lado), gosta de música, é excelente violinista; sua mãe – Euthália Maia (depois de casada com Waldir Moraes Bezerra passou a assinar Euthália Maia Bezerra é descendente Maia, parente de minha bisavó Maria Emília Forny Maia. Dr. Marcos Bezerra me honrou com sua música em seu belíssimo violino no dia 10/7/2004, tocando em meu casamento o repertório: “Cavalleria Rusticana” – Intermezzo – Pietro Mascagni; “Con te partiro” – Lucio Quarantotto e Francesco Sartori; “Marcha Nupcial” – Mendelson; “Largo” – G. F. Handel; “Ave Maria” – Carlos Gounod; “Ave Maria” – Waldemar Martignoni Teixeira e “Magnificat”. Marcos Luiz Bezerra tem filhos – Gláucia Bezerra [e-mail: gderze@ig.com.br ] – foi professora do Estado RJ e trabalhou comigo no C. E. Canadá; - Marcos Bezerra (casado com Camila Kassuga - minha ex-aluna).







Observação: Algumas pessoas da família Teixeira (por exemplo: Jacira Teixeira) com quem conversei em 2000 e 2003, me disseram que a família Teixeira, anterior a geração do meu bisavô paterno (Antonio Joaquim Teixeira – 1848) tinham o sobrenome Gato (que por motivos não esclarecidos até hoje, talvez “perseguição” na Europa ou fato similar, ao chegarem aqui no Brasil, substituíram o sobrenome Gato por Teixeira). Inclusive nesta época havia ainda tráfego de escravos; dizia o pai de Jacira que “odiava escravidão”, dando a entender que alguém da família (os antepassados) “participou” ou do tráfego de escravos ou “sofreu na pele” esta situação de escravidão; já que alguns da família Gato (dizem...) eram descendentes de Judeus (talvez perseguidos também...).
        Encontrei em minhas longas pesquisas os seguintes nomes de pessoas da família Gato e Teixeira, envolvidas com a escravidão aqui na região: um tal de Manoel Gonçalves Gato que numa carta de 13/02/1822 ao Juiz Ordinário (E. R. Matos) daquela época, requer a posse de um escravo de nome Mateus Carioca que parece ter sido trocado por outro escravo de nome Simão em Minas Gerais; o outro um tal de João da Rosa Teixeira numa carta de Processo de Alforria de 22/7/1887 também em Nova Friburgo, requer ao Juiz dos Orphãos (E. R. Matos), mediante a quantia de seiscentos mil reis depositados no “ cofre dos orphãos” a posse do escravo Honório pertencente ao acervo de Florentina Delfina de Queiroz (ou Florentina Garcia de Queiroz). 
         Consta também nestas pesquisas que fiz, o nome de um tal de Joaquim Antonio Teixeira como sendo proprietário de um filho de escravo, de nome Faustino que faleceu com 1 ano e meio no dia 20/02/1869 sendo sepultado numa cova no 38 (na lista pesquisada não aparece onde eram estas covas em Friburgo naquela época; por sinal a lista de escravos era enorme e a maioria pertencia aos seguintes personagens da história friburguense: Barão de Nova Friburgo; José de Souza Velloso; José Joaquim Pereira; Joana Monteiro; Maria Thereza da Silva; Manoel Fernandes Ennes; João Lisboa; etc...).    
         Várias dúvidas permanecem neste fato narrado e continuo procurando esclarecimentos. Todavia segue abaixo também a origem genealógica de “nossa família” Gato ou Gatto.


        


         O sobrenome Gato vem do latim Cattu e depois do espanhol Gato. Esta família procede de Álvaro Pires Gato, descendente de D. Arnaldo de Baião [983], da Gasconha - França, que morreu vítima de uma flechada no cerco de Viseu.
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de Pedro Gato de Araújo (ì1656 1696 no Rio); casou-se em 1688, com Maria do Amaral ( antes de 1733) deixaram descendentes. Existe também no Rio de Janeiro, a família Gatto (dois T) de origem portuguesa, por onde passou o Dr Antônio Huet Fortes Gatto (ì1810, Coimbra - Portugal 1854, Paris - França), médico pela Univ. de Coimbra, filho de Antônio Joaquim Gatto, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo, com Tomazia Rosa Dias Fortes. Neto paterno do Dr José dos Santos Gatto. Dr Antônio H. F. Gatto casou-se (em 1835) no Rio, com Maria Luiza Adelaide Barbosa de Oliveira (ì1817 na Bahia – ?), filha do Dr. Luiz Antônio Barbosa de Oliveira e bisneta de Antônio Barbosa de Oliveira, patriarca desta família Barbosa de Oliveira, na Bahia. Há outra família com este sobrenome Gatto, mais recente, originária de Trevisacce, província de Cosenza - Itália, que se estabeleceu, no século XX, em Salvador - Bahia, por onde passou o Engo Civil Pasquale Mário Ranieri Gatto (ì1926 ?) e deixou descendentes; ele era filho de Antônio Gatto e de Adelina F. Gatto. Existe uma família Gatto estabelecida em Alagoas, à qual pertencia Osório Calheiros Gatto (ì1898 ?) Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife - Pernambuco (em 1919).

T1) Descendência de Antônio Joaquim Teixeira (ou Antonio da Silva Teixeira) (ì31/3/1848) & Maria Emilia Forny de Sousa Maia (ou Emília Forny Teixeira) (*28/5/1854):
(Meus bisavós paternos).

Maria Emilia Forny de Sousa Maia (foto de minha bisavó paterna):
Brasão dos Maia:  




Filhos:
Os irmãos Teixeira (tios de meu pai)da esquerda para direita = Joaquim; Hermano; Alcides; Antonio Joaquim Teixeira Jr (meu avô); Manoel e Altivo. (foto de 27/12/1919...provavelmente no dia do casamento do meu avô).


T11) Alcides Teixeira; T12) Altivo Teixeira (“titivo”); T13) Manoel Antônio Teixeira (“neca”); T14) Joaquim Teixeira (“panaca”); T15) Hermano Teixeira (“manico”); T16) Eulina Teixeira; T17) Placídia Sousa Teixeira (“fiota”); T18) Heponina Teixeira; T19)Isolina Teixeira (“zola”) e T20) Antônio Joaquim Teixeira Junior (“totonho”) (meu avô paterno).


T11) Descendência de Alcides Antônio Teixeira (ì31/7/188? N. Friburgo 01/01/1938 N. Friburgo) (tio de papai) & Maria Eliza Gripp [ou Grieb] (“piúda”) (ì17/02/1883 Amparo ? ou São José do Ribeirão - RJ  16/12/1950 N. Friburgo):
Alcides Antônio Teixeira (filho de Antonio Joaquim da Silva ? Teixeira e Emília de Souza Forny) casou-se com Maria Eliza Gripp ("Piúda") em Nova Friburgo-RJ em 16/02/1905 e tiveram os seguintes filhos:

< na foto entre o casal (provavelmente os pais...) está a Maria Eliza Gripp ("Piúda") quando criança.









T11-1) Weigner (Wagner) Alcides Teixeira (ì06/4/1909 Amparo -N. Friburgo-RJ ) casou-se com Alcina Enecy Gerhard (ou Girard) (ì07/9/1912 Capivari – ela, Alcina filha de Luiz Gustavo Gerhard e Olivia Melentina Egger); Weigner e Alcina tiveram uma filha:

T11-1-1) Yakita Teixeira (ì11/01/1938?? Florianópolis-SC) (este nome provavelmente foi uma homenagem a tia YaKita Teixeira que faleceu em Nova Friburgo em 1936) casada com João Bosco Silveira de Sá com filhos: T11-1-1-1)Anna Christina Teixeira de Sá (ì25/4/1962 Guaratinguetá-SP) e  T11-1-1-2)Paulo Roberto Teixeira de Sá (ì01/02/1973 Guaratinguetá-SP). 

T11-2) Edward (Edvaldo) Teixeira casou-se com Marta Roberti; [fonte: n° 162 em http://raibert-friburgo3.blogspot.com.br/p/curty_82.html ].

T11-3) Jorge Teixeira casou-se com Nair Velter e tiveram os seguintes filhos:
T11-3-1) Maria Eliza Teixeira (ì14/5/1940 São Sebastião do Caí-RS); T11-3-2) Victor Hugo Teixeira (ì08/01/1943 São Sebastião do Caí-RS); T11-3-3) Edson Teixeira (ì19/10/1945 Santa Cruz do Sul-RS); T11-3-4) Maria Antonieta Teixeira (ì26/02/1952 Santa Cruz do Sul-RS) casou-se com Walter Rech Pflug e tiveram os seguintes filhos: T11-3-4-1)Guilherme Pflug (ì17/02/1977  Santa Cruz do Sul-RS) e T11-3-4-2)Frederico Pflug (ì31/7/1980  Santa Cruz do Sul-RS).
T11-3-5)Alcione Desiree Teixeira (ì10/11/1958 Santa Cruz do Sul-RS) casou-se com Rogério Gonçalves de Castro e tiveram o filho: T11-3-5-1) Eduardo Gonçalves de Castro (ì26/02/1982 Florianópolis-SC).

T11-4) Hortência Teixeira (ì02/01/1916 Nova Friburgo-RJ  ??/??/19??).

T11-5) Yakita (ou Iaquita) Teixeira (ì? Nova Friburgo-RJ  ??/??/1936 - Nova Friburgo-RJ).

T11-6) Dilce Teixeira (ì? Nova Friburgo-RJ  ? ) casou-se com Antonio Salgueiro de Moura e tiveram os seguintes filhos: T11-6-1) Heleno Licoln Salgueiro Moura  (ì21/11/1948 Nova Friburgo-RJ); T11-6-2) Paulo Alcides Salgueiro de Moura (ì24/10/1950 Nova Friburgo-RJ) e T11-6-3) Suzana Salgueiro de Moura (ì26/01/1959 Nova Friburgo-RJ).

T11-7) Nilse (ou Nylse) Teixeira (ì08/6/1926 Nova Friburgo-RJ ?) casou-se com Generoso Sabala de Oliveira e tiveram os seguintes filhos: T11-7-1) Rosali Teixeira de Oliveira (ì28/7/1961 Santa Cruz do Sul-RS); T11-7-2) Mauricio Teixeira de Oliveira (ì15/8/1962 Santa Cruz do Sul-RS) e T11-7-3) Jeziel Teixeira de Oliveira (ì15/01/1966 Santa Cruz do Sul-RS).

T11-8) Hamilton Teixeira (“mimito”) (ì? Nova Friburgo-RJ 04/6/1960 Nova Friburgo-RJ ) e

T11-9) Descendentes de Elicides Teixeira (ì18/11/1921 12/01/2007 Nova Friburgo-RJ) (primo de papai) nos 3 casamentos:

1° casamento em 1952 com Yvone do Amaral Teixeira (ì14/3/1928 14/4/1962) teve três filhos:

T11-9-1)Giza do Amaral Teixeira (ì23/4/1953 Rio de Janeiro) casada com Cid Ney Santos Martins e têm um filho: T11-9-1-1)Rafael Teixeira Martins (ì17/01/1980  Rio de Janeiro);

Rafael Teixeira Martins 17 Jan 1980 - Rio de Janeiro-RJ

T11-9-2)Gisele do Amaral Teixeira (ì16/6/1955 Rio de Janeiro-RJ) casou-se com Marcilio Estêvão Latini  e  têm filhos:  T11-9-2-1) Estêvão Teixeira Latini (ì28/8/1982 Rio de Janeiro-RJ); T11-9-2-2) Daniel Teixeira Latini (ì01/6/1984 Rio de Janeiro-RJ) e T11-9-2-3) Breno Teixeira Latini (ì03/02/1986 Rio de Janeiro-RJ).

e T11-9-3)Gilberto do Amaral Teixeira (ì30/10/1958 - Rio de Janeiro-RJ).

Todos Amaral Teixeira quando solteiros.

2° casamento em 1964 com Ely Gomes Teixeira (era Ely Cardinot Gomes da Silva) (ì01/02/1929 01/10/1978) teve duas filhas:

T1194) Andréa Gomes Teixeira e T1195) Elisa Gomes Teixeira (“adotiva”?!).

3° casamento em 1979 com Neuza Oliveira Teixeira (era Neuza Jaccoud de Oliveira) (ì27/9/1947) teve um filho:

T1196) Elecides Teixeira Júnior (ì10/6/1984) em 2006 cursava o 7o período de fisioterapia em N. Friburgo.

Obs. Elecides ainda adotou uma filha – T1197) Léa Vellozo; totalizando 7 filhos. Elecides fez curso de Gerenciamento na PUC-RJ; foi Perito Contador, Gerente e Diretor da Companhia Fiação Corcovado.



< fotos do Elecides Teixeira.













T12) Descendência de Altivo Teixeira (“titivo”) (tio de papai) &  Rosa Teixeira:
Parece que viviam (e trabalhavam na “roça”) em Lumiar ou próximo deste distrito.
T121)Dorvalino Teixeira; T122)Durvalina Teixeira; T123)Noel Teixeira; T124)Elba Teixeira; T125)Dorival Teixeira; T126)(“ceci”) Teixeira; T127)(“lotinha”) Teixeira teve uma filha: Rosinha.

T13) Descendência de Manoel Antônio Teixeira (“neca”) (tio de papai) (ì23/5/1888 01/4/1974) & Rita Eliza Braga (“iaiá”) (ì 17/9/1885 29/10/1978):

Manoel Antônio Teixeira (“tio neca”) teve durante muitos anos uma barbearia no final da atual Praça Getúlio Vargas, ao lado da Loja Maçônica. Sempre falava para a “Lolô” (minha avó paterna Leonor) levar seu filho Waldemar (meu pai) para cortar seu cabelo lá. “Neca” e sua esposa “Iaiá” tiveram os seguintes filhos:
T131)Jofre Teixeira (ì24/5/1915 200?){odontólogo e médico}(obs. o nome Jofre era comum nesta época em homenagem a um Jofre General da 1A Guerra) casou-se com Zila Coutinho Teixeira (ì18/12/??) e tiveram 2 filhas: T1311)Neuza Teixeira Paraguassu (esta com 2 filhas- T13111)Gisele e T13112)Liane) e T1312)Eliane Coutinho Teixeira.
T132)Jacira Teixeira Jardim (ì04/12/1916 200?©B- {ex-func. Tribunal de Contas} (obs. conversamos no dia 13/02/2001 sobre a família aqui em Friburgo no Hotel Fabris, onde estava hospedada junto a Alayde e Nelly) casou-se com Jofre Oliveira Jardim (ì15/11/1915 05/10/1999) (chamava-se Jofre pelo mesmo motivo do cunhado acima citado) e tiveram 2 filhos: T1321)Antonio José (?) e T1322)Cláudio Henrique Teixeira Jardim (ì01/5/1959), facialmente muito parecido comigo segundo a mãe, na época (2001) trabalhava de free-lance para programas da TV Globo da Bahia; tem filhos gêmeos dizigóticos – T13221)Frederico e T13222)Adriano Uhl Jardim.
T133)Alayde Teixeira (ì05/4/1921) {ex-func. Proc. da Fazenda e pintora de quadros} casada com Pedro Carvalho Peixoto (ì11/9/1919).
T134)Nelly Teixeira ©AB+ (ì14/01/1924) {ex-atleta profissional de Vôlei do Fluminense e advogada} solteira e sem descendentes; mora em Niterói -RJ. Consegui revê-la em 23/02/2009 numa segunda-feira de Carnaval em Nova Friburgo, hospedada novamente no Hotel Fabris.
T135)Denilde Teixeira (ì1919 1921?).

T14) Descendência de Joaquim Teixeira (“panaca”) & (?) Maia Sousa (“cota”):
(Tio de papai).
T141)Jandira Sousa Teixeira casou-se com Almir Caldas e tiveram dois filhos:
T141-1)Fernando Joaquim Teixeira Caldas (“pilão”) (solteiro) e
T141-2)Mário Teixeira Caldas (“cocada”) que viveu com Maria do Espírito Santo e tiveram dois filhos: T141-2-1)Wilson Teixeira Caldas e T141-2-2)Anibal Teixeira Caldas.

T142)João Sousa Teixeira (solteiro).

T143)Elza Sousa Teixeira casou-se com Rubem Coelho Araújo (este se casou novamente e é pai do proprietário da “loja Bem-te-vi” no Paissandu (Pç. Marcílio Dias em Friburgo); é irmão de Onofre Coelho Araújo casado com Cynira M. Coelho- veja adiante) e tiveram um filho:
T143-1)Sebastião Teixeira Araújo (?-atropelado).

T144)Emanoel Sousa Teixeira (“nenéu”) casou-se com Cezária ??? e tiveram um filho ?.


T15) Descendência de Hermano Teixeira (“manico”) (tio de papai) & Maria (?):
T15-1)Victória Teixeira casou-se com Dario Borges (irmão do Borges que trabalhou com meu pai na antiga Cadima) e tiveram nove filhos (desconheço os devidos nomes); estavam (até 2009) morando no Sul do Brasil.
T15-2)Jorge Teixeira.  
T15-3)Maria Teixeira.

T16) Descendência de Eulina Teixeira (tia de papai) & Julio Martins Coelho (ì04/6/1870):
Filhos:
T16-1) José Martins Coelho casou-se com Alayde e não tiveram filhos e ele morreu novo.
T16-2) Cynira Martins Coelho (“lilica”) (ì??/3/1901) casou-se com Onofre Coelho de Araújo (irmão de Rubem Coelho Araújo casado com Elza Sousa Teixeira- citado nas páginas anteriores) e tiveram cinco filhos: T16-2-1)Waldyr; T16-2-2)Luiz; T16-2-3)Julio; T16-2-4)Hercília e T16-2-5)Hilda Martins Araújo.
T16-3) Laura Martins Coelho (“xaxinha”)- madrinha de papai- casou-se com Mozart Thurler e tiveram quatro filhos: T16-3-1)Edson; T16-3-2)Hélio; T16-3-3)Alberto e T16-3-4)Júlia Martins Thurler.
T16-4) Octacilia Martins Coelho (“filinha”) (ì01/9/1907) casou-se com José Dias e tiveram três filhos: T16-4-1)José Martins Dias casou-se com Adelaide Pannucci; T16-4-2)Iria Martins Dias e T16-4-3)Lucia Martins Dias que se casou com Carlos Araújo.
T16-5) Carlos Martins Coelho (-solteiro).
Obs: Eulina Teixeira morreu e sua irmã Placídia Sousa (Forny ?) Teixeira (também viúva de Domingos Macedo e com uma filha = T17-1) Maria da Conceição Teixeira Macedo (ì26/7/1910) e que se casou com Edelberto Valente  (“bebeto sapo”) e não tiveram filhos) se casou com o cunhado Julio Martins Coelho e tiveram mais filhos:

T17) Descendência do segundo casamento de Placídia Sousa (Forny?) Teixeira (ì04/10/1884) (“fiota”) (tia de papai) com seu cunhado Julio Martins Coelho:        
Filhos:
T17-2) Julio Martins Coelho Filho (ì21/02/1916).
T17-3) Placindino Martins Coelho (“nonoca”) (ì26/9/1917 04/10/1982).
T17-4) Maurilio Martins Coelho (ì16/3/1920).
T17-5) Wilson Martins Coelho (“serrote”) (ì30/5/1922). Todos Martins Coelho.

T17-2) Descendem de Julio Martins Coelho Filho (ì21/02/1916) & Maria Georgina Guimarães (descendente direta de índios):

Filhos:

T17-2-1) Neusa Guimarães Martins (ì05/2/1949) casou-se com Sebastião Batista Pinheiro;

T17-2-2) Creusa Guimarães Martins (ì16/10/1950 ? 24/10/2022) casou-se com Jayme de Castilho Filho [era vendedor da Chevrolet em Friburgo-2000 – “in memoriam”], eles tiveram dois filhos: 

T17-2-2-1) Luiz Gustavo Martins de Castilho que é atualmente (2009-2022) reverendo da Igreja Presbiteriana Esperança no bairro São Geraldo em Nova Friburgo. Ele foi aluno do Col. Odette Penna Muniz quando eu e minha mãe trabalhávamos lá pela P.M.N.F. É casado e tem dois filhos. Correio eletrônico do Rev. Luiz Gustavo: castilho@hotmail.com e celular (22) 9916-2751;

T17-2-2-2) Fernando Martins de Castilho que é professor de autoescola (motos) – solteiro (2022):








< Creusa Guimarães Martins (ì16/10/1950 ? 24/10/2022) na foto ao lado de blusa preta a esquerda.











T17-2-3) Alberto Martins Coelho (ì04/11/1951) casou-se com Margarida Knust;
T17-2-4) Ruth Martins Coelho (ì21/3/1952-solteira);
T17-2-5) Julio Martins Coelho Neto (ì17/3/1957-solteiro);
T17-2-6) Leny Martins Coelho (“Neli”) (ì31/8/1959) se casou com Marcos Anselmo Lima [bombeiro de Friburgo-2000];
e T17-2-7) Laura Martins Coelho (ì15/01/1962) se casou com João Orlando [ex-despachante dp Detran].


T173)Descendem de Placindino Martins Coelho (“nonoca”) (ì26/9/1917 04/10/1982) & Irene Gorni (ì06/5/1919  05/7/1998):
Placindino também foi membro da maçonaria de Nova Friburgo.
Filhos:
T173-1)Vivaldo Martins Coelho (ì26/12/1943) {garçom e membro e ajudante da maçonaria de Nova Friburgo}, casou-se com Vanilde Silva M. Coelho (ì30/10/1951) e tiveram dois filhos: T17311)Tatianna S. M. Coelho (ì14/10/1978) e T17312)Eduardo S. M. Coelho (ì23/12/1971).
T173-2)Walter M. Coelho (ì05/01/1945) se casou com Jane Tiengo M. Coelho (ì24/8/1951) e tiveram dois filhos: T17321)Wander M. Coelho (ì09/4/1976) e T17322)Wanderson M. Coelho (ì??/5/1977 24/11/1977).
T173-3)Vera Regina Martins Coelho (ì20/11/1952) {trabalhou com minha mãe e eu no OPM – P.M.N.F.}, solteira, teve uma filha: T17331) Luana Martins Coelho Villaça ©O+ (ì25/02/1984) {enfermeira} [ luanavillaca@ig.com.br ].
Placindino & Irene adotaram – T173-4) Eloina M. C. Pinto (ì19/7/1968) casada com Jorge Luis Pinto tiveram dois filhos: T17341) Tamyres M. Pinto (ì 27/5/1992) e T17342) Bruno M. Pinto (ì17/4/1998).
T174) Descendem de Maurilio Martins Coelho (ì16/3/1920) & Maria Magdalena Figueira:
Filho adotado: T1741)Wilson Roberto Martins (ì29/5/1946) casado com Geuza Maria Costa (hoje Geuza Martins) (ela foi diretora da escola OPM; me “devolveu” para a SEC alegando incompatibilidade comigo ...fato irônico e ridículo dela! Atitude reprovada por colegas meus de ensino que se revoltaram com ela; sua filha {fisioterapeuta} trabalhou comigo, como secretária do OPM até 2001).

T175)Descendem de Wilson Martins Coelho (“serrote”) (ì30/5/1922 †24/01/2019) & Maria Sylvia Moura Lisboa (ì15/4/1927 †26/7/2020):
Filhos:
T175-1) Adilson Martins Coelho (ì13/7/1946) [(22) 2522.1663; e-mail: serrote2004@pop.com.br] (primo em segundo grau e quem me ajuda nesta pesquisa).
         Adilson gosta muito de jogar xadrez, inclusive organiza e participa de torneios (campeonatos) de xadrez em Nova Friburgo. Casou-se com Vania Maria Bravo Mangia (ì19/3/1948) depois se desquitaram e ele juntou-se com Sebastiana Rios (ì28/11/1952) de onde tiveram dois filhos: T175-1-1) Ana Carolina Rios Coelho (ì23/4/1984 - foi minha aluna no Col. Anchieta), atualmente vive com o namorado, um professor universitário na antiga Fundação Getúlio Vargas e T17512) Ignacio Rios Coelho (ì04/5/1987) {Fuzileiro Naval};
Na foto: Carol; Ignacio e o pai Adilson.

T1752) Eraldo Martins Coelho (ì07/11/1949) casou-se com Elóisa Elena Teixeira Santos (ì23/12/1951) e têm três filhos: T17521)Guilherme Santos Coelho (ì27/02/1976); T17522)Wagner Santos Coelho (ì10/6/1978) e T17523)Luciana Santos Coelho (ì20/02/1982).

T18) Descendência de Heponina Teixeira (tia de papai) & João Bonfim Antunes:
Filhos: 
T181) Pedro Antunes; T182) Plínio Antunes e T183) Hercília Antunes (“Siloca”).

T183) Descendência de Hercília Antunes ("Siloca"): 







T183-1) Adonéa Tavares (foto ao lado) que foi casada com Luís Mastrangelo, tiveram duas filhas, uma delas é Lívia M. Mastrangelo.












T183-1-1) Lívia Maria Mastrangelo (*09/9/19??). Professora de português, francês e italiano. Esteve na Itália em 2008. Fez cursos na Università per Stranieri "Dante Alighieri" Reggio Calabria.
Tem um filho Tagore Mastrangelo.

Foto 1: Eu (João Angelo) e a prima Lívia M. Mastrangelo em Janeiro de 2018.
Foto 2: Tagore, eu e Lívia M. Mastrangelo.



T19) Isolina Teixeira (“zola”) (tia de papai) & Casemiro de Deus:
Filhos: não tiveram.

T20) Descendência de Antônio Joaquim Teixeira Junior (“totonho”) (*17/9/1887 ??/?/1931) & Leonor Martignoni (*09/10/1887 08/8/1968): (Meus avós paternos) (veja página 54 dos Martignoni).

         Meus avós paternos casaram-se em 27 de Dezembro de 192? (mesma data mais tarde escolhida por meu pai, também para o seu casamento com minha mãe; meus pais fizeram 50 anos de casados em 27/12/2008). Meu avô Antônio Joaquim tinha olhos azuis, o que geneticamente transmitiu para seus filhos Emília e Huber, e para seu neto Robson.
        
 Antônio Joaquim trabalhou vários anos como pedreiro e também com o “Jogo do Bicho”. Nesta época não era considerado uma contravenção este tipo de jogo. Foi a solução que o abolicionista mineiro - João Batista Viana Drummond - "Barão de Drumnond" (amigo de D. Pedro II) teve para “sustentar” / “manter” os bichos do primeiro jardim zoológico do Rio de Janeiro (da antiga Fazenda dos Macacos – que ele havia comprado) vivos e alimentados, com o dinheiro do jogo do bicho de bancas espalhadas em diversos pontos da cidade. O avô “Totonho” também ensinou o ofício do “Jogo do Bicho” para o “Serrote” - Wilson Martins Coelho (pai do primo Adilson Martins Coelho) que também teve uma banca de “Jogo do Bicho” em Nova Friburgo/RJ naquela época.

          Alguns anos depois de casado, Antônio Joaquim passou a sofrer de nefrite o que enfraquecia suas pernas, e ao andar pelas ruas da cidade, chegou algumas vezes a cair, o que fazia as pessoas pensar que estava bêbado (ele não bebia...), minha avó (sua esposa) ficava triste e “revoltada” com estes comentários alheios sobre ele. Infelizmente morreu por consequência deste problema renal (que também foi transmitido geneticamente para seus filhos – João e Waldemar e para mim – seu neto –).  


Filhos:
T201) Emília Martignoni Teixeira; T202) João Baptista Martignoni Teixeira; T203) Siloé Martignoni Teixeira©O-; T204) Huber Martignoni Teixeira©?+ e T205)Waldemar Martignoni Teixeira©B+.





T201) Descendência de Emília Martignoni Teixeira [Emília Teixeira de Araújo] (*19/6/1921 16/02/1987) & Antônio Gomes de Araújo (*31/10/1911 Muricy-AL 28/6/1953).



         Tia Emília tinha cabelos castanhos, 1 m e 56 cm de altura, os olhos azuis esverdeados herdados do pai Antônio Joaquim – (meu avô). Provavelmente tenha ficado noiva em 31/10/1945 (dia do aniversário de 34 anos do Antônio), pois encontrei uma dedicatória no verso de uma foto dele para ela nesta data. Tia Emília casou-se em 14/12/1946 em Nova Friburgo – RJ, com Antonio Gomes de Araújo (ì31/10/1911 Muricy-AL 28/6/1953 de tuberculose) na época servente da Marinha do Brasil (arsenal de Marinha), filho de Manoel Gomes de Araújo [agricultor] & Leopoldina Gomes de Mello (ambos de Alagoas). Ele tinha olhos castanhos; faleceu com tuberculose pulmonar no H.T. do S.N.N.F. às 5h: 30 min com 41 anos. 
 
Foto do Antonio Gomes de Araújo.

Tia Emília depois de ficar viúva e perder a filha (Ângela), acabou vivendo conosco (na casa de meus pais - Waldemar e Adair) até o final de sua vida, sendo sepultada no mesmo túmulo de minha avó Eurísia e minha mãe Maria Adair.

Tia Emília era muito devota de Nossa Senhora das Graças (dia de sua comemoração é em 27 de Novembro), lembro-me que ela sempre falava em Nossa Senhora e rezava para ela. Tia Emília também tinha muita afinidade com suas sobrinhas: Maria Inês (filha de Siloé sua irmã) e Beatriz (filha de seu irmão Waldemar). Emília e Antonio tiveram uma filha:



T201-1) Ângela Teixeira de Araújo (ì18/10/1947 22/4/1958).
         Do nome Ângela (meu pai - Waldemar - adorava ela como filha) surgiu meu segundo nome (Angelo) escolhido por meu pai (Waldemar). Papai cuidou muito de Ângela até sua morte triste e prematura (apenas 10 anos) com meningite, no Hospital São Sebastião (no Caju) no Rio de Janeiro, que segundo informações dadas (em Julho de 2017) pelo primo José Gonçalvez Moreira (que também acompanhou o caso de Angela na época), esse Hospital São Sebastião era, nesse período, a referência em doenças contagiosas, já que Friburgo na época, não tinha nenhum recurso para tal doença, além do médico em Friburgo diagnosticá-la com tifo (creio que tenha errado no diagnóstico...).


Foto ao lado de Angela em seu aniversário de 10 anos - 18/10/1957.









Foto no Carnaval de 1° de Março de 1949 – Antônio, Emília e a filha Angela.







T202) João Baptista Martignoni Teixeira (*24/6/1922 ?/?/1938).
         João, seis anos mais velho que meu pai, era o irmão de papai com maior afinidade a ele; ele o amava muito, mas morreu muito jovem com complicações renais. No dia de sua morte, meu pai (Waldemar) com apenas dez anos de idade, estava rachando lenha no quintal para suprir o fogão da casa deles, simultaneamente ao serviço que fazia, estava rindo com seus colegas no mesmo quintal, quando repentinamente chega sua tia Clarinha, dando-lhe uma “bronca” dizendo: - “você está aí rindo, enquanto seu irmão (João) está lá dentro do quarto morrendo”! Esta frase típica da “severa” tia Clarinha, deixou Waldemar “anestesiado” ou “chocado” com o fato e a notícia que se concretizou alguns momentos depois, com a morte de João Batista. Papai lembra-se disto com clareza, ainda chocado e triste quando me contou o fato aqui narrado em 21/11/2007.
         Dele (João) surgiu meu primeiro nome (João) escolhido por meu pai e mais tarde também o primeiro nome de meu sobrinho e afilhado - João Vicente Teixeira Guerra (escolhido por Bia, minha irmã, em homenagem a mim e indiretamente ao nosso tio João, irmão de papai). Papai sempre que olhava para esta foto de seu irmão João e para o seu neto (filho de Beatriz) João Vicente Teixeira Guerra, acha-os “quase similares” em aparência e às vezes também no “comportamento” de João Vicente (pelo menos até os 6 anos de seu neto).

T203) Descendência de Siloé Teixeira [Siloé Teixeira de Abreu©O- (*20/5/1924 †28/5/2014(minha tia) & Bernardino Ferreira de Abreu ©O+ (*13/9/1923 em Guimarães-Portugal 24/11/2009 em Nova Friburgo -RJ):
        
Na foto acima comigo, tia Siloé. Ela além de ter estudado no Col. N. Sra das Dores (de linha católica – embora ela fosse espírita) foi também aluna (em 1935) da Escola Italiana (como meu pai Waldemar). Trabalhou como auxiliar de escritório até o período de seu casamento.
         Casou-se em 13/4/1957 com Bernardino Ferreira de Abreu (*13/9/1923 24/11/2009) português {na época sapateiro} e filho dos portugueses José Ferreira de Abreu e Deolinda Ferreira de Abreu. Foram testemunhas deste casamento (no 5253 Reg. Civil) seu irmão Huber Teixeira e sua cunhada Orchidéa Martins Teixeira.
         O melhor presente que tia Siloé me deu durante toda vida e que me comoveu, foi o primeiro “botão” de camélia (cor de rosa) que floresceu no inverno de 2003; pois ela sabia que eu adorava o pé de camélia de minha avó Leonor e de minha bisavó Balbina (que a plantou lá no nosso terreno). No dia 12/6/2003 – 5a-feira – “dia dos namorados”, antes de minha saída para o trabalho, tia Siloé “espetou” a camélia rosa na porta de meu carro, com um bilhete junto, dizendo para eu dar aquela camélia para minha noiva (na época) Rejane (pelo dia dos namorados...e foi o que eu fiz); quando fui agradecê-la pela flor, ela me indagou se eu ou a Rejane ficamos ofendidos, pois “camélias” na época dela (tia Siloé) eram “mulheres da vida” (achando ela ter ofendido a Rejane...) eu ri muito...como o tempo muda tudo!!!
         Em 24/7/2008 fez uma cirurgia na Unimed de N. F. retirando um “câncer” de mama (pela segunda vez) partindo posteriormente para uma radioterapia no Rio de Janeiro. No ano seguinte começou a ter problemas de memória similar e simultaneamente ao meu pai (Waldemar – irmão dela). Fizemos em 2014 uma comemoração pelos seus 90 anos de idade, estava muito bem, porém 8 dias depois veio a falecer.





Filha:
T203-1) Maria Inês Teixeira Abreu [Maria Inês Abreu Lobato de Freitas] ©O- (*31/3/1958 no Rio de Janeiro).
          
         Inês (foto ao lado) é formada em Administração pela UCAM-NF {trabalha na Fábrica de Filó S/A – Triumph International do Brasil - Vila Amélia - Nova Friburgo}, casada com Fernando Augusto Lobato de Freitas ©O+ {formado em Direito pela UCAM em 2004}; têm uma filha:

T203-1-1) Liz Abreu Lobato de Freitas ©O+ (*09/02/1996) que vem se destacando em música, aprendendo flauta e violino. Em 22/12/2007 se apresentou (juntamente com a equipe da Univ. Cândido Mendes de N. Friburgo) na Igreja Matriz de São João Batista – N. F. – tocando violino com temas natalinos e em 2008 também. A Liz estudou no E.S.I. no bairro Vilage, depois no ensino médio foi para o C.N.S. Mercês e logo em seguida no Col. Est. Canadá (onde trabalhei). Antes de completar o 3° ano do ens. médio, resolveu terminar os estudos por módulos visando o ENEM de 2014. Em Agosto de 2017 formou-se em Gastronomia na UCM-NF. Atualmente mora em Búzios/RJ. Na foto abaixo: Liz com sua avó Siloé (no dia de seus 90 anos). 



T204) Descendência de Huber Teixeira ©?+ (*16/04/1926 09/01/2007) & Orchidéa Martins Teixeira ©O+ (*31/10/1932 +27/02/2017).
         Meu tio e padrinho Huber tinha olhos azuis (fez cirurgia oftalmológica de catarata em 12/2003) herdados do seu pai (meu avô). Meus tios comemoraram “Bodas de Ouro” (50 anos de casados em 16/4/2003 na mesma data de aniversário do tio Huber) e fizeram questão que papai (que havia feito dois dias antes um “cateterismo” em Niterói) cantasse na missa deles na Igreja São Francisco (abaixo do Ed. Itália); depois houve um almoço de comemoração no salão nobre do SESI da Vila Amélia.
         Tio Huber prestou homenagem para tia Orchidéa com a seguinte poesia, lida pelos cinco netos em conjunto durante a festa:
                         Orchidéa

              Na primeira vez que nos vimos
              Trocamos olhares apaixonados
                                                                   Foi uma porta que abrimos
Para nossa vida de casados.

Juntos caminhando pela estrada da vida
Aos trancos e barrancos nosso destino levamos
E por obra de Deus e Nossa Senhora Aparecida
Três bons filhos homens ganhamos.

Cresceram, casaram e com alegria
Presentearam-nos com cinco netos belezas
Aumentando assim nossa família
Com três príncipes e duas princesas.

Passando a uma etapa nova
Conseguimos as bodas de prata festejar
Mostrando fé e paciência a toda prova
Vamos hoje, as bodas de ouro comemorar.

Querida companheira e amiga
Parabéns por vivermos juntos esta história
Pois meu coração batendo forte me obriga
A dizer-lhe que adorável foi nossa vitória.
                                                                                                                                                                                                                                 Teu... Huber (16/4/2003).
Filhos:


T204-1) Joelson Teixeira (*17/4/1954) {formou-se em Administração na UCAM em 20/12/2003 e trabalhou no SESC-Nova Friburgo} casado com Lucimar Cabral Teixeira (*18/10/1956)
, têm dois filhos:





T204-1-1) Daniel Cabral Teixeira (*29/01/1983) mora em Bocaina de Minas/MG. Em seu primeiro relacionamento, ele e sua ex-companheira tiveram dois filhos: Lia (*??/7/2005 †01/11/2009 – afogamento) e João Bhagavan (*†0?/??/20?? – pré-maturo). 
Daniel, atualmente casado com Paloma Merces Carreño, tiveram: Nilo Carreño Teixeira (ì14/02/2016) e Beni Carreño Teixeira (ì20/01/2020).


< < < foto do Nilo Carreño Teixeira (ì14/02/2016) filho de Daniel & Paloma, com 4 anos em 2020.












< < < foto do Beni Carreño Teixeira (ì20/01/2020) filho de Daniel & Paloma, com 1 ano em 2021.










T204-1-2) Rodrigo Cabral Teixeira (*15/3/1985) que fez faculdade de Comunicação e está atualmente em Rio das Ostras - RJ, trabalhou como Designer gráfico na empresa Vilarejo HomeCenter em Rio das Ostras.


          






Tem um filho com Roseane (Mel Vênus): 

                                                         Ian Teixeira (ì14/8/2022). 




Joelson Teixeira quando pequeno foi “cavalheiro de honra” (pajem) do casamento de seu tio Waldemar com Maria Adair em 27/12/1958, conforme fotos a seguir.
Aos 12 anos de idade até aproximadamente 15 anos, Joelson cantou com seu tio Waldemar, no coral que o tio regia na Catedral de São João Batista em Nova Friburgo. Segundo o próprio Joelson (numa conversa comigo em Julho de 2014 dentro desta mesma Catedral supracitada) foi seu "primeiro emprego", já que meu pai (Waldemar) - maestro do coral, dividia igualmente o pagamento recebido pelo coral Santa Cecília da Igreja com os diversos cantores do grupo.



T204-2) Robson José Teixeira, ©O+, (*10/02/1956), (olhos azuis), {Engo Civil}, [22-25226511] . De 2001 a 2004 foi Secretário de Esportes da P.M.N.F. (na 1a gestão da 1a Prefeita de Friburgo DrMaria da Saudade Braga – médica), nesta ocasião, Robson Teixeira, criou um projeto inédito em Friburgo, denominado “Academia ao ar livre”, onde instalou equipamentos de ginástica em praças públicas, possibilitando a prática de exercícios físicos a centenas de friburguenses, principalmente no horário noturno. Robson se esforçou bastante para que o projeto desse certo em Friburgo. O tempo passou e em 2008 havia apenas uma “Academia ao ar livre” no início da rua Visconde de Taunay (onde eu moro), no início da “Via Expressa”. Segundo o que foi publicado no Jornal A Voz da Serra de 22/8/2008, a própria comunidade esportiva friburguense não colaborou para dar continuidade ao projeto.
         O governo chinês daquela época, durante os Jogos Olímpicos de Pequim (encerrado em 24/8/2008) inaugurou trinta academias do mesmo modelo criado pelo Robson, na capital chinesa. A única diferença é que aquelas academias da China tinham sempre um professor de educação física e um orientador (remunerados pelo governo) para acompanhar os frequentadores. Este fato aqui mencionado gerou o título da reportagem: “Projeto desprezado em Friburgo é aprovado na China” (do Jornal A Voz da Serra de 22/8/2008). Em 2009 Robson voltou a trabalhar na P.M.N.F. como engenheiro no Dep. Defesa Civil, em 2019 passou a ser o Secretário da Defesa Civil de Nova Friburgo.
         Robson foi jogador de basquete e muito anos, treinador de escolinhas de basquete da Associação dos Moradores da Lagoinha (Amol). Foi campeão estadual juvenil na modalidade, várias vezes campeão na categoria intercolegial no município e praticava basquete na categoria veteranos da Amol.
         Robson casou-se com Maria Teresinha Ramos Teixeira {Profa} (* 04/02/1954) e têm 2 filhos: 


T20421) Tamy Ramos Teixeira (*25/7/1981) que foi minha aluna de ciências no Colégio Anchieta, atualmente mora em Niterói; tem um filho - T20421-1) Luiz Gustavo Palmieri Júnior (*26/4/2011).







e T20422) Igor Ramos Teixeira (ì07/5/1983) {Advogado}, pelo menos até 2003 gostava de tocar violão e cantar. Casou-se com Aline Folly Silveira com quem tem um filho Eduardo Folly Teixeira (ì10/8/2018). 














T204-3) Romicran Teixeira ©O+ (ì21/02/1962) {Professor}, foi casado com Izabel Cristina da Cruz (ì17/3/1960) {formada em Administração na UCAM-NF em 20/12/2003} e tiveram uma filha:

















 T204-3-1) Carollina da Cruz Teixeira (ì24/10/1991) destacou-se bem em natação, vencendo campeonatos em Brasília no ano 2001, em balé em 2003 e chegou a 100 medalhas de natação no dia 16/4/2005 (data do aniversário de seu avô Huber Teixeira que completou 79 anos de idade e 52 anos de casado nesta data mencionada). Em 25/10/2007 o Jornal A Voz da Serra destacou que Carollina havia batido recorde em natação nos 200 metros medley, categoria juvenil 2, pela equipe de natação Aquarium/Stam, campeã da 4ª rodada do Circuito Serrano de Natação, na piscina da Academia Corpo e Água Sport Center de Petrópolis, onde participaram cerca de 400 atletas. O circuito foi organizado pela Federação Aquática do Rio de Janeiro (Farj), pólo serrano.

Foto de Carollina em 04/12/1998. 

                                                Em 2008 começou a estudar italiano. Em 2010 começou a cursar Economia na UFF-Niterói. Atualmente mora em São Paulo/SP.

T205) Descendência de Waldemar Teixeira ©B+ (*05/5/1928 +11/01/2012) &  Maria Adair de Abreu Teixeira ©A(*26/5/1939 16/7/2009): (Meus pais).
Filhos:

 T205-1) João Angelo Teixeira ©A+ (ì22/02/1960) {Educador/Biólogo} casado com Rejane Amador ©A+ (ì22/10/1964) {Administradora e Advogada, ambos os cursos pela UCAM-NF - Analista Judiciário do Tribunal de Justiça, instrutora do Tribunal na disciplina de Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Rio de Janeiro e lotada no DP do 9° Núcleo Regional da Corregedoria}. Nos casamos em 10/7/2004 às 18h na Capela do Colégio Anchieta (foto “A” abaixo), com a celebração do Padre Luiz Pecci - SJ, agraciados pelo meu pai cantando a Ave-Maria (que ele mesmo compôs na época, para o seu próprio casamento em 27/12/1958), nos prestigiando com a mesma.




                                                  Foto "A": 

        
Aos “trancos e barrancos” Rejane e eu realizamos nosso “sonho de consumo” construímos o “Castello Athadara” para morarmos na rua Visconde de Taunay – Parque São Clemente e só conseguimos terminá-lo (o suficiente para morarmos...) às vésperas do casamento. Nossa casa recebeu o nome de “Castello Athadara” cujo nome na língua celta significa: “passagem entre carvalhos”, “lugar de carvalhos” ou “passagem a vau sobre carvalhos” (Vau vem do latim – vadu = trecho raso do rio, onde se pode transitar a pé ou a cavalo). Athadara é nome de uma residência céltica e que deu origem ao nome Adair (nome de minha mãe e minha sogra), por isso minha esposa (Rejane) e eu, com votação de uns amigos, escolhemos este nome para nossa residência.
          



Rejane e eu, passamos nossa Lua de Mel em algumas cidades no sul do Estado do Rio e de Minas Gerais. Rejane queria conhecer Penedo (em Itatiaia - RJ...e por sinal voltamos lá em Junho de 2017), mas antes fiz uma surpresa para ela, passando em São Lourenço/MG, onde curtimos bastante o Hotel Brasil, o parque da águas de lá e principalmente um passeio de trem “Trem das Águas” até Soledade - MG. Eu não andava de trem há uns quarenta anos, quando minha avó Leonor Martignoni me levou para dar a última volta no trem de Friburgo que foi retirado naquela época. Voltei a andar de trem no dia 22/2/2008 (data do meu aniversário) onde recebi de presente de minha irmã Bia, meu cunhado Vicente e meu sobrinho-afilhado João Vicente, uma viagem e hospedagem de três dias em Grussaí/RJ, onde todos nós, juntamente com minha esposa, andamos num ótimo trem a partir do SESC-MG de lá (próximo a Campos/RJ).
        

        
Em 14/10/2004 recebi na sede da UPPE-S em Niterói-RJ uma medalha de reconhecimento pelo meu trabalho como educador (24 anos de profissão), tendo sido apontado pela UPPE-S (por votação e indicação da Profa. Edda Maria Balbi de Bom Jardim - RJ) como o “Professor Destaque de 2004 no Estado do Rio de Janeiro” (foto “B” abaixo); este prêmio muito me honrou e me comoveu naquela época.
   
                                     Foto “B”:



Desde o ano de 2000 sou membro da comunidade italiana e da Casa d’Italia de Nova Friburgo-RJ, em 12/6/2017 me tornei correspondente da Libera Unione Italiani Sud America (L.U.I.S.A.) - www.unioneitaliani.com/it - com sede em Vitória-ES, com um honroso convite do amigo italiano Dr. Andrea Dorini, onde permaneci até 2020 quando ocorreu a pandemia de Covid.

Foto: Dr. Andrea Dorini, eu e a esposa dele Dra. Valdirene Dorini.






 T2052) Beatriz Maria Teixeira ©B+ (ì19/10/1967) {Enfermeira/Obstetra pela UFF-Niterói - pós graduada e mestrado} foi chefe de enfermagem muitos anos do Hospital São Lucas de Friburgo, fez o mesmo no “Neo-Natal” do Unimed de Friburgo, indo as vezes para o Unimed de Botafogo –RJ; posteriormente trabalhou na Maternidade Municipal de Nova Friburgo. Bia é casada com Vicente de Paula Guerra ©O+ (ì13/5/1963 Sto Antonio do Aventureiro -MG) {formado em 16/8/2003 em Direito pela UCAM–N.F. e fez parte da diretoria do SEEB – Sind. dos Empreg. em Estabel. Bancários de N. Friburgo –RJ até Novembro de 2008}. A partir de 2009 o Vicente começou a atuar como advogado (autônomo) indo trabalhar inclusive no Rio de Janeiro, onde as vezes passava uma semana inteira por lá, como por exemplo no início de Fevereiro daquele ano. Posteriormente atuou novamente no Sindicato dos Bancários.
          A Bia conheceu Vicente no dia 08/8/1998 no Festival do Vinho do Caledônia Montanha Club – NF. No dia 19/10/1998 aniversário de Bia, foi feita uma festa na casa de meus pais, onde neste dia Vicente conheceu minha família (exceto eu que estava em Rio das Ostras - RJ). No carnaval de 1999, Bia e Vicente alugaram uma casa em Rio das Ostras - RJ e passaram 10 dias ótimos (segundo eles) em companhia dos amigos: Anna Lúcia Moraes, Wilce Gama, Guto e Mara.
         No dia 13/5/1999, aniversário de Vicente, que foi comemorado em 16/5/1999, Bia & Vicente fizeram sua festa de noivado no SEEB (Sindicato dos Bancários – Estrada Frib.-Teresópolis) com cerca de 150 pessoas entre parentes e convidados (foi o dia em que mamãe, papai e eu ficamos “perplexos”... a Rejane já sabia, mas nós de casa não! Que eles iriam ficar noivos nesta data...). No dia 09/8/1999 eles marcaram a data do casamento. Em 19/10/1999, Bia ainda comemorou seu aniversário na casa de meus pais. No Natal 25/12/1999, fizemos um almoço na casa dos pais de Vicente e reunimos nossas famílias lá. Casaram-se em 11/3/2000 na Capela do Colégio Anchieta; dia 12/3/2000 começaram sua Lua de mel ainda em Friburgo no Hotel Vila Verde – Estr. Frib. – Teres.; Depois ainda pela manhã os levei de carro para o aeroporto do Rio de Janeiro onde embarcaram para Maceió, Fortaleza e Natal. Nas férias seguintes, foram no dia 09/01/2001 para Fortaleza junto aos amigos: Wilce Gama, Teixeira e Aline. Em 18/02/2001 nós (eu, Bia e Vicente) fomos ao Rio de Janeiro passear no “Pão-de-Açúcar”.
         A primeira vez que Rejane e eu fomos ao cinema juntos depois que Bia e Vicente se casaram, foi no carnaval de 2001 em Friburgo, assistimos ao filme: “Náufrago” (com Tom Hanks). Neste ano também Rejane e eu fizemos um passeio com Vicente, Bia, os tios Huber e Orchidéa, Romicran, Cristina, Carollina, Therezinha e mais algumas pessoas (que faltam na memória agora...) à Macaé de Cima - Lumiar – num “sítio” de uma aluna do Romicran.
         Vicente meu cunhado teve no dia 15/8/2003 sua “colação de grau” em Direito pela UCAM-NF, durante cerimônia no Col. Anchieta às 19h; houve uma missa no Sábado – 16/8/2003 na Igreja S. Francisco de Assis – Ed. Itália – às 10h para celebrar sua formatura e neste mesmo dia à noite (23h) uma festa com coquetel, música ao vivo no N.F.C.C. (N. Friburgo Country Club) incluindo a presença dos meus pais e parentes dele, onde ficamos na festa até às 3h 30 min da madrugada (fazia 9 graus naquela noite na cidade). Beatriz terminou o ano de 2003 muito feliz (e nós também...) com sua primeira gravidez, além de “iluminada e sortuda” foi a vencedora do primeiro lugar com uma frase do Natal Premiado de Nova Friburgo (promovido pelo CDL e julgado pela UBT local) recebendo uma TV 29 polegadas como seu prêmio (isto foi publicado na primeira e oitava página do “Jornal A Voz da Serra” ano LVII – no 5931 de 20 a 22 de Dezembro de 2003, além de divulgado pela TV Serra-Mar nos intervalos do “Fantástico” da TV Globo no dia 21/12/2003.

 T205-2) Descendência de Beatriz Maria Teixeira ©B+ (ì19/10/1967) & Vicente de Paula Guerra ©O+ (ì13/5/1963): (Minha irmã, meu cunhado e “irmão”)
















Filho:

T205-2-1) João Vicente Teixeira Guerra ©O+ (*09/6/2004 – 4a-feira). Numa ultrassonografia feita em 10/5/2004 em Bia, verificou-se que João Vicente estava com 45 cm e 2,200 kg, com rotação completada e crânio já em posição de encaixe para um parto natural. Porém foi feita uma cesariana em 09/6/2004, onde meu sobrinho e afilhado nasceu às 19h 41 min, com 45 cm e 2,300 kg no Hospital Unimed N.F. com a equipe de trabalho de Beatriz. Pude ter a emoção e o prazer de fotografar e filmar todos os momentos iniciais dele chegando à nova vida, juntamente com Claudinha (Dra. Cláudia – pediatra). Depois do hospital, João Vicente foi para a casa dos meus pais (os então vovós “corujas” Waldemar e Adair) onde ficou sendo cuidado por todos nós até o dia 20/6/2004 (domingo de muito frio e emoção... onde mamãe começou a chorar de emoção ao vê-lo partir para a casa dele finalmente, para sua nova vida... o que desencadeou uma sequência de choros de minha parte e de papai também).
         Na véspera de meu casamento com Rejane (09/7/2004 exatos 30 dias do nascimento de João Vicente), Vicente e Bia nos emocionaram novamente “dando” seu filho João Vicente para nós dois como nosso afilhado de batismo (sem palavras este ato de amor aqui demonstrado!).


Meu batizado: 18/9/2004  JOÃO VICENTE
                  Este foi o convite do batizado de João Vicente: 
           Para as fontes
       da água pura,
    com carinho,
 Ele me guiou.

         Passamos nosso primeiro Natal juntos (toda a família reunida com nosso pequeno João Vicente nos alegrando) em nosso castelo na noite feliz de 24 para 25 de Dezembro de 2004.  
         Infelizmente logo após este Natal, perdemos o pai do meu cunhado (sogro de Bia) Sr. Antonio de Almeida Guerra (ì11/02/1924 28/12/2004), fato que nos chocou profundamente.
         João Vicente começou a ir para a escola com três anos em 2007, frequentando a mesma escola feita por Bia – o Externato Santa Ignez na Vilage e já no meio do ano, João Vicente veio se destacando no teatro do ESI, onde fez o “papel” do urubu numa das peças apresentada aos pais e no final do ano o “papel” de José no teatro de Natal (foto 3 a seguir); em 16/12/2009 participou como “o burrinho” do presépio no teatro do ESI (este “papel” desempenhado por ele, juntamente com outro coleguinha que fez o “papel” de “boizinho”, foi muito engraçado, fazendo a plateia, composta pelos pais, rirem muito. Recebeu uma medalha nas olimpíadas do ESI em 01/9/2007, vencendo na chapa amarela, na modalidade “cabo-de-guerra”, ficando feliz e orgulhoso por sua primeira conquista (fotos 1 e 2 a seguir). Novamente recebeu outra medalha nas olimpíadas do ESI em 23/8/2008, vencendo na chapa azul, novamente no “cabo-de-guerra”.
1 2 3
       João Vicente nos anos de 2019 a 2023 (período da pandemia de Covid) tem se dedicado as corridas de Kart em Guapimirim/RJ, vencendo diversas competições. Ainda em 2022, passou em 4° lugar para Engenharia Mecânica em Juiz de Fora/MG (UFJF) e em seguida em 1° lugar para UERJ na mesma área de engenharia. Em agosto de 2023 continuou seu curso de Engenharia Mecânica Automotiva na UFSC (em Joinville/SC) onde havia passado em 1° lugar no vestibular. Foto abaixo em 2022 de uma das competições no Kartódromo Internacional de Guapimirim/RJ:





*) Descendência de Odern Ribamar Teixeira (*21/3/1914 – +21/11/1991) & Elizabeth de Souza Teixeira (*1913 - +1988):

*) Descartes de Souza Teixeira (*1939) [engenheiro e escritor]; 
*) Galileu de Souza Teixeira (*1940 + 1981);
*) Guacyrema de Souza Teixeira (*1942) [musicista e pintora].

Biografia de Odern Ribamar Teixeira gentilmente cedido por seu filho - Descartes de Souza Teixeira (amigo e "irmão" de meu pai Waldemar Teixeira) em 03/7/2014:


Professor Odern Ribamar Teixeira 
(*21/3/1914  +21/11/1991).

Nascido em 21 de Março de 2014 em Caxias, Maranhão, recebeu na igreja local o nome cuja origem é ainda hoje uma incógnita para nós, remanescentes da família: Odern. Atualmente, o quarto maior município do Maranhão, Caxias se destaca, entre outros motivos, por brasileiros ilustres lá nascidos, como: Coelho Neto, Gonçalves Dias, Teófilo Dias, Vespasiano Reis, Raimundo Teixeira Mendes, César Marques, e outros.
O sobrenome Ribamar, comum aos nativos na região, não causou surpresas. Seus pais, Firmino Teixeira Filho e Eugênia de Castro Teixeira, eram também oriundos da região. Temos indicações de que seus pais se transferiram para São Luiz, pouco depois de nascido os filhos, onde Firmino desenvolveu atividades profissionais na área marítima civil. Trabalhou na Companhia de Comercio e Navegação - CCN, empresa que por muitos anos explorou o transporte de cabotagem no Brasil. Firmino trabalhou como maquinista de bordo, sua especialidade em toda vida. Em 1930 a família se transferiu para Niterói, fixando residência no Bairro da Ponta d’Areia em Niterói, Estado do Rio de Janeiro, pois a CCN o transferira para a Capital (Rio de Janeiro, DF). Em Niterói, a companhia mantinha instalações para reparos dos navios na Ponta d’Areia, o que explica a fixação da residência da família.
Em Niterói, a família vinda do Maranhão estava completa. Era constituída pelos pais e dois filhos: Odern e Ondina, irmã um ano mais jovem. Na Ponta d’Areia ficou até que, em 1935, Firmino adquiriu uma ampla casa, mais confortável, num grande terreno, amplamente arborizado, com mais de 2.000 m2 de área no bairro de Porto Velho, Município de São Gonçalo, RJ - casa essa que por mais de trinta anos foi ponto de referência dos maranhenses Teixeira’s.
A formação educacional de Odern foi, desde seu início, orientada para o trabalho: na primeira metade dos anos 30 foi matriculado no “Colégio do Trabalho”, hoje “Escola Técnica Estadual Henrique Lage”, uma escola constituída no Barreto – em Niterói, nos moldes de escola técnica de ensino médio dos dias atuais. Lá conheceu seus primeiros grandes mestres e vivenciou um ambiente – muitas vezes referido como paradigma de ensino técnico-profissional, circunstância que fixou raízes definitivas no inconsciente do jovem estudante Odern. Entre seus primeiros mestres, constantemente por ele reverenciados no seio da família e em conversas com amigos, estavam Amerino Wanick e Antonio Eugênio Latgé, ambos eméritos pedagogos, de ascendência europeia. O primeiro, sempre foi por ele referido como o pai das ideias socialistas que o perseguiram, e por ele próprio foram alimentadas pelas leituras de grandes pensadores ao longo de toda a vida. O segundo foi sua referência ética e fecundador de ideias pedagógicas orientadas ao trabalho. Como educador, seguiu seus passos e de perto se relacionou com a família Latgé em Niterói até ao final da vida.
Odern, conquistou vaga na Escola Polytechnica (depois Escola Nacional de Engenharia), do Largo de São Francisco, Rio de Janeiro, da então Universidade do Brasil (hoje Escola de Engenharia da UFRJ) no inicio de 1934, graduando-se Engenheiro Civil e Eletricista no fim de 1938 nesta mesma Escola Polytechnica. Neste mesmo ano, casa-se com Elizabeth de Souza Teixeira (1913-1988), née Elizabeth Severina de Souza, natural do Recife, Pernambuco, em 24 de Setembro de 1938. Tiveram três filhos: Descartes de Souza Teixeira (*1939), Galileu de Souza Teixeira (*1940, falecido em 1981) e Guacyrema de Souza Teixeira (*1942).
Graduado engenheiro, Odern trabalhou na “Cia. Estacas Frank”, tradicional empresa construtora, sediada no Rio de Janeiro (DF), como especialista em engenharia de fundações operando no campo de obras. Trabalhou em diversas obras, dentro e fora do Rio de Janeiro, como Minas Gerais e Mato Grosso, até que em 1942, quando o Governo Vargas se dava conta da urgente necessidade de massificar a formação de profissionais para a indústria nascente, e cria o “SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial”, contando com forte apoio de Roberto Simonsen (em São Paulo) e Euvaldo Lodi (no Rio de Janeiro). Nessa ocasião Odern aceita o desafio do novo e pioneiro modelo educacional assumindo o cargo de professor na recém-fundada Escola 1.2 (atualmente “Escola Euvaldo Lodi”), em Benfica no Rio de Janeiro - DF, na área de Desenho Técnico-Mecânico. Essa era a primeira e maior escola de toda a Rede SENAI do Rio de Janeiro.  Esteve no SENAI durante boa parte da sua vida profissional. Foi transferido do Rio de Janeiro, em 1943, para a cidade de Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro, para contribuir na formação e consolidação a nova Escola do SENAI naquele município serrano fluminense, onde vicejava um polo industrial têxtil e metalúrgico importante e carente de mão de obra qualificada. Lá esteve até o início de 1946, quando retornou com a família para São Gonçalo, fixando residência no bairro de Neves (Vila Lage).
É de 1946 o  inicio do vínculo do Professor Odern Ribamar Teixeira com o “Colégio Plinio Leite”. Lá assumiu funções de professor, do turno da noite, ministrando as disciplinas de Física e Matemática no curso científico, isto é, nas três séries do 2º ciclo, opção exatas. Foi também convidado pelo professor Dr Plinio Leite para ministrar aulas de matemática superior, a partir de 1948, na Faculdade de Ciências Econômicas de Niterói, que organizou e manteve, sob a direção do professor Dr Laercio Caldeira de Andrada.
Foram longas, sempre cordiais e frutíferas as relações do professor Odern Ribamar Teixeira com  Dr  Plinio Leite, Diretor Geral do Colégio. Todos nós, os três filhos de Professor Teixeira, estudamos graciosamente no colégio, desde o curso de admissão até completar o segundo ciclo. Essa foi uma das principais razões de seus herdeiros decidirem doar parte da sua enorme biblioteca pessoal para o Colégio Plinio Leite. Os filhos são testemunhas do apreço e gratidão que Odern costumeiramente revelava, pública ou privadamente, com respeito ao educador e amigo pessoal, Dr Plinio Leite, por tudo que fizera em seu favor.
Quanto às preferências culturais e filosóficas do Professor Odern Ribamar Teixeira, muito deve ainda ser acrescentado no resgate de seu perfil de educador e intelectual. Em complementação à memória do seu papel como intelectual, cultivador das artes e ciências, do conhecimento acumulado e de pedagogo, lembramos a seguir traços principais  do seu perfil.
Sempre manifestou inclinações para as letras. Para se manter, enquanto estudava engenharia no Rio de Janeiro, assumiu funções de jornalista no antigo “Jornal do Povo” de Niterói, que o distinguiu em 1938 com o prêmio de “Jornalista do Ano”. Escrevia ainda para o jornal “O Fluminense” e para o jornal cultural-literário “Letras Fluminenses” (LF). Cultivava relações estreitas com figuras ilustres das letras do Estado do Rio de Janeiro, seus contemporâneos de Niterói, como Geir Campos, Aurélio Brunnet Zaluar, Liad de Almeida, Luiz de Magalhães (fundador de LF), Luiz Palmier, Horácio Pacheco, Fernando Gonçalves, entre outros.
Este "caldo de cultura literária" galvanizou seu entusiasmo, pela imagem nacional do grande luminar e escritor fluminense Euclides da Cunha, nascido na Cidade de Santa Rita do Rio Negro (hoje Euclidelândia, Distrito de Cantagalo). Conhecia em profundidade a vida e obra de Euclides. Foi o Professor Teixeira quem organizou, com outros amigos intelectuais de Niterói e de Nova Friburgo, a Primeira “Semana Euclideana Fluminense”,  promovida no estado natal do grande autor de “Os Sertões” no município de Cantagalo, em Janeiro de 1956. Contou com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro,  gestão de Miguel Couto Filho, deslocando para Cantagalo uma delegação de mais de quarenta  pessoas, entre artistas, intelectuais, políticos e jornalistas que, durante uma semana, participaram de conferências, concertos, saraus e cursos de curta duração, comemorativos dos noventa anos de nascimento do grande escritor brasileiro.
Entre os participantes, lá estiveram Ernesto De Marco, famoso barítono italiano radicado no Rio de Janeiro, o então jovem pianista e hoje regente de renome internacional, Maestro Roberto Duarte; Waldemar Teixeira, tenor; Lavínia Duarte, soprano; Vanda Simões, soprano; Elizabeth Teixeira, soprano; Carlo Augusto Biancchini Latgé, estudante participante das competições intelectuais; Amélia Thomás, poetisa euclideanista de Cantagalo; João Mendes, dramaturgo; Otávio Fajardo Rodrigues, violinista; Sebastião Martins, violinista e diversos outros. O professor Teixeira foi o entusiasta, pioneiro e líder da iniciativa, copiando em Cantagalo, o evento similar que ainda hoje é realizado em São José do Rio Pardo – Estado de São Paulo, em Agosto de cada ano, no local onde Euclides iniciou e concluiu a redação de sua maior obra, “Os Sertões” enquanto sua equipe de operários recuperava uma ponte de aço na cidade, sobre o Rio Pardo. Por quatro anos seguidos, Odern participou da Semana Euclideana, em São José do Rio Pardo, como palestrante e debatedor em painéis culturais. Em duas dessas ocasiões foi agraciado com a Medalha “Euclides da Cunha”, por suas contribuições ao euclideanismo rio-pardense.
Professor Teixeira cultivava a filosofia clássica racionalista e o materialismo dialético. Era inclinado ao racionalismo cartesiano: sua biblioteca continha todas as obras do pensador francês, além de seis diferentes edições do “Discurso sobre o Método” de René Descartes, nas versões em Francês, Latim e Português. Era capaz de repetir – de cór – longos trechos desta obra, que tanto impacto lhe causara na juventude, a ponto de dar ao seu primeiro filho o nome Descartes.
Na área política, nunca escondeu suas inclinações socialistas. Foi membro do Partido Socialista Brasileiro (PSB), desde o primeiro momento em que esse se organizou em Niterói, pouco depois de fundado no Rio de Janeiro por João Mangabeira, Hermes Lima e Domingos Velasco, em 1947. Em Niterói, Professor Teixeira  juntou-se aos organizadores locais do PSB, na segunda metade dos anos 50, que tinha na liderança de Brígido Tinoco e  Newton Guerra.
Na esfera das artes, Professor Teixeira cultivava a música clássica, as óperas italianas em especial. A esposa, Elizabeth, era pintora, pianista e cantora lírica. Foi por ele sempre foi estimulada a realizar recitais e apresentações diversas em Niterói, no Rio de Janeiro e em Nova Friburgo. A residência do Professor Teixeira em Niterói era ponto de encontros de músicos amadores da cidade. Durante os domingos à noite, nos anos de 1948 a 1952, a residência do Professor Teixeira era o local onde músicos amadores se encontravam para tocar e cantar músicas napolitanas, modinhas brasileiras, árias de óperas, duetos e quartetos de músicas instrumentais. Elizabeth acompanhava ao piano. Por lá passaram José Baeta Filho (violinista e pianista), Otávio Fajardo Rodrigues (violino), Sebastião Martins (violino), Sebastião Marques (piano), Luis Couto (tenor), Alice e Aída de Souza (sopranos), José Albuquerque de Magalhães (violino),  Edson de Oliveira (tenor), Lourival Braga (barítono brasileiro que se profissionalizou com destaque em meados dos anos 1950), Walter Braga (seu irmão, baixo), Lavínia Duarte (meio-soprano) e seu filho Roberto Duarte (seu filho, hoje Regente de Orquestras Sinfônicas de reputação internacional), e muitos outros artistas amadores.  Parte desses amigos formaram o núcleo que, sob a liderança do maestro Valmoré Fernandes e Professor Teixeira, fundaram em 1951 o Teatro Experimental de Ópera de Niterói, organização que, lamentamos, teve vida curta. Não sobreviveu após a morte de seu grande mentor, Valmoré Fernandes, maestro e professor de canto lírico. As inclinações pela música erudita, herdadas do entusiasmo contagiante do Professor Teixeira, são ainda hoje vivas através do DNA dos seus filhos, netos e bisnetos, todos praticantes e estudiosos da música. 
Seu filho, Descartes, é autor de livro publicado em São Paulo e muito difundido, “Mozart: Vida, Obra, Suas Relações com a Maçonaria”- Traço Editora, São Paulo, 1991. Por outro lado, sua filha, Guacyrema, é musicista e pintora. Tem recebido prêmios diversos por suas obras de artes plásticas desde 2010. Em 2013 concedeu entrevista na UFF-UNITEVE, no programa do “Grupo Mônaco de Cultura”, abordando suas realizações em artes e ciências, como estudiosa da arqueologia e revivendo a memória do Professor Teixeira.
Ressaltamos ainda que outros – além dos familiares – receberam influências desse maranhense cultivador das artes, ciências exatas, letras e filosofia. Por tal motivo, entendemos que dar acesso ao público de hoje e do futuro ao valioso acervo da biblioteca particular herdada é o mínimo a ser feito por nós, seus filhos, herdeiros legítimos. É uma das formas de homenagear a memória do nosso pai, dedicado mentor dos seus filhos e muitos outros, seus ex-alunos e amigos próximos, e difundir algo da cultura humanística que o caracterizou.


Descartes de Souza Teixeira, Guacyrema de Souza Teixeira e Galileu de Souza Teixeira ("in memoriam").


Niterói, 30 de Junho de 2014.




9 comentários:

  1. Viva, também sou Teixeira, Natural do concelho de Baião, onde consta a freguesia da Teixeira, propriedade do D. Hermigio de Teixeira e Gestaçô (concelho entretanto extinto, e que era localidade próxima da freguesia da Teixeira e com ele fazia fronteira). O Mejão Frio do poema, é o actal concelho de mesão frio, cá por estes lados do Atlãntico. Isto tudo para lhe dar os meus parabéns pelo resumo antigo da nossa familia, que foi o melhor que encontrei até agora.

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  2. Prezado João Angelo,

    Gostaria de trocar algumas impressões com você sobre a origem de nossas famílias, pois também sou um Teixeira, pelos dois lados (paterno e materno), além de ser descendente dos Mayrink. Recentemente, ao tentar editar o tópico Teixeira (apelido) na Wikipedia, fui barrado por ter usado conteúdo do seu blog. Como eu possuo blogs que tratam do assunto, além da minha página pessoal no MyHeritage, tentei editar o conteúdo, mas fui informado que não posso usar o conteúdo do seu blog, porque as referências ao mesmo (AINDA QUE EDITANDO O CONTEXTO!) causam bloqueio (traduzindo, o sacana do administrador da Wikipedia, ou algum colaborador sacana, não está querendo me deixar enriquecer o conteúdo do verbete Teixeira, sabe-se lá porque razões.

    Em função disto, me interessei mais ainda em querer trocar idéias a respeito de genealogia e informações sobre nossas árvores genealógicas. Aproveito e faço-lhe o convite para que conheça o meu trabalho a respeito, nos seguintes links:

    http://www.myheritage.com.br/site-58376981/mayrinks-e-teixeiras-brasil-rj-mg-es-e-pe-portugal
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mayrink_(Von_Meyerinck)
    http://teixeiramg.wordpress.com/
    http://mayrink.wordpress.com/

    Abraços!

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  3. Na década de 80 fui colega de trabalho de Guacyrema de Souza Teixeira em uma empresa industrial. Me desliguei da empresa e com o passar do tempo perdi o contato com a Guacyrema. Se você tiver oportunidade de estar com ela peça por favor para fazer contato comigo através de correio eletronico "iary11@yahoo.com.br". Grato Iary Palma

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  4. Boa tarde amigo, tenho muitas informações sobre os Forny, Teixeira e Maia. Caso queira dar uma olhada no conteúdo que tenho entre em contato comigo: 22981430137 ZAP. Abraço.

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  5. Não li tudo mais o que eu li gostei,parabéns e muito obrigado

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  6. Igor ramos teixeira23/6/20 15:37

    Boa tarde João, aqui é o Igor Ramos Teixeira. afim de atualizar os dados, o nome completo do meu filho é Eduardo Folly Teixeira e tb hoje sou advogado e casado com Aline Folly Silveira. Qq coisa meu e-mail é igor_martignoni@hotmail.com abraços.

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  7. Prezado João Ângelo, boa tarde.
    Teria o registro de casamento de Louise Vaudoz Forny com Mariano Jose Carlos de Toledo, ou saberia me dizer onde localizar?

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    1. O registro se encontra na catedral catolica de Nova Friburgo RJ. Infelizmente os documentos ainda nao foram digitalizados, sendo possivel ver presencialmente atraves de agendamento na secretaria da igreja.

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  8. Saudações amigo!
    Sou descendente de Thomaz da Rosa Teixeira nascido em 1872 e casado em 1893 com Celina da Roza Teixeira (antes Pereira) nascida em 1878.
    Gostaria de saber se eles têm ligação com sua família e se o Sr poderia talvez compartilhar comigo fotos antigas de descendentes ou recordações antigas.
    Desde já agradeço de coração!
    Minha intenção é eternizar as saudosas lembranças a fim de honrar meus ancestrais e repassar bons valores para a geração futura.

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